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Paralisação Nacional em Riachão é marcada por assembleias nos dias 2 e 3




Professor André Carvalho falando para os demais colegas

Em Riachão do Jacuípe, na Bacia do Jacuípe, a Paralisação Nacional foi seguida pelas redes estadual e municipal de ensino. A APLB-Riachão organizou junto aos professores do município e do estado, nas últimas quarta e quinta-feira (1 e 2) uma assembleia no Colégio Estadual Maria Dagmar de Miranda para debaterem a situação atual da educação em todo o país.

De acordo com a diretora da APLB, Jucelma Santos, questões de âmbito não apenas nacional, mas municipal sobre a educação foram debatidas: “debatemos a situação atual da educação a nível nacional e lotação municipal de servidores da educação” garantiu Santos.


Jucelma Santos - Diretora da APLB e demais professores (rede municipal e estadual)

Para o professor da rede municipal de ensino, Jucelmo Cordeiro os dias de assembleias foram muito válidos, “ a assembleia de quarta-feira (2) deu ênfase às questões nacionais, tipo o fim do Fundeb em 2020 que até o momento não há nada de concreto para sua renovação, além disso, o enfraquecimento dos movimentos sindicais. Tivemos uma boa discussão sobre isso, disse o professor.



Carta da APLB – Sindicato

À SOCIEDADE

Por que os servidores da educação estão em greve nacional?

A greve não é brincadeira, nem dia de folga, a greve não é bagunça, a greve é o instrumento de luta legal dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, devidamente organizados(as) em suas entidades de classe.
 A APLB - Sindicato, para reagir as medidas de um governo reacionário, as quais afetam negativamente a população brasileira, uma vez que coloca em risco as condições de trabalho dos servidores e servidoras e a educação das futuras gerações, decidiu paralisar.

Este ato de greve representa uma atitude analítica e uma ação coletivamente consciente dos trabalhadores e trabalhadoras em educação perante as ações do governo para que possamos reverter à situação atual.
A nossa greve tem duplo caráter político: chamar atenção da sociedade brasileira sobre os cortes financeiros que a educação vem sofrendo, bem como pressionar as autoridades competentes para tomadas de medidas que atendam os interesses da classe trabalhadora.
Não estamos lutando por interesses pessoais, mas, principalmente pelo coletivo, por uma sociedade mais justa e igualitária, que atenda às necessidades principalmente da maioria da população. Assim, lutamos:
          contra os cortes financeiros na educação (5,84 bilhões);
          por uma educação pública de qualidade para os nossos estudantes;
          pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras;
          por uma educação laica, democrática e libertadora;
          pela implantação do sistema nacional de educação;
          pela regulamentação do custo aluno qualidade;
          contra a privatização da educação pública;
          contra a terceirização dos servidores;
          contra a reforma do ensino médio;
          contra o sucateamento das universidades públicas;
          Contra o fechamento dos IFs;
          por melhores condições de trabalho;
          para todos(as) tenham direitos à aposentadoria;
          contra a violência na educação;
          para que a prefeitura mantenha condições de honrar com seus compromissos;
          para que o comércio seja aquecido e gere emprego;
          a favor da vida, para que todos(as) tenham seus direitos sociais garantidos.

Essa luta não é só da educação, é de toda sociedade.

Faça parte dela, compartilhe essa informação!

Juntos somos mais forte!
APLB Sindicato

Da redação- Imprensa Cheque
Fotos- (professores e APLB-Riachão)




Paralisação Nacional em Riachão é marcada por assembleias nos dias 2 e 3 Paralisação Nacional em Riachão é marcada por assembleias nos dias 2 e 3 Reviewed by Imprensa Cheque on outubro 05, 2019 Rating: 5

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