Alguns dos integrantes do ICIS
Está marcado para as 19 horas do próximo
sábado (26) no Clube Lira 8 de Setembro em Riachão do Jacuípe (Bacia do Jacuípe)
o evento de lançamento do ICIS- Instituto Cultural Iracema Sampaio. O grupo 'Tributo ao Corpo" fará a abertura do evento, em seguida terá recitais
e apresentações dos artistas jacuipenses Beto Lima, Del Feliz e Renatinho.
A ideia do Instituto começou a ser fomentada a
partir de reuniões realizadas por uma equipe com professores, músicos, cantores, advogados, historiadores, e
demais agentes, igualmente interessados pela cultura local.
Foto: internet (site) Del Feliz
“Toda e qualquer iniciativa que envolva cultura e educação é positiva, além disso, tem muitas pessoas da cidade que gostam de Riachão e que estão se envolvendo nesta questão, em
busca de um caminho, de uma
possibilidade de inclusão e de valorização daquilo que representa a alma
jacuipense”
, disse o cantor Del Feliz, também apoiando o Instituto.
Movimento
Cultural em Riachão
Na década de 90 a cidade contava com o Projeto
Cultural Riachão que realizava, anualmente, Semanas Culturais com exposições
artísticas, apresentações culturais tradicionais e com a
presença de músicos como Belchior, Wilson Aragão, Elomar e outros conhecidos
pelo Brasil a fora.
“Convidamos
muitos dos ex-integrantes do Projeto Cultural Riachão, a exemplo dos amigos Evandro
Matos (jornalista) e Zeinha (professora) para também juntarem-se a nós, eles
aceitaram’’,
contou Norma Mascarenhas que também é membro do ICIS.
Para o advogado jacuipense, Mauro Geosvaldo, o
Instituto Cultural Iracema Sampaio pretende privilegiar o protagonismo cultural
de cada jacuipense: “O Instituto tem por objeto atuar na cultura, arte,
história e leitura. O propósito é destinar a cultura popular, mas não só destinar a cultura como objeto de
sua construção e sim trazer o cidadão jacuipense para atuar como agente desta própria
construção”,
destacou o advogado que aproveitou para lembrar que o Instituto
visa agregar e não centralizar suas ações em torno de quem quer que seja.
Iracema e um de seus livros mais vendidos Cheiros e Sabores do Mato Grosso do Sul
Quem foi Iracema Sampaio
Nascida em Riachão do Jacuípe, filha de Verônica Oliveira da Silva Sampaio e de Sabino Alves Sampaio, a escritora ficou conhecida após se especializar em
culinária. De acordo com uma matéria do G1, "Iracema com seus livros, dedicados à culinária de Mato Grosso
do Sul, foi uma das que mais difundiu o estado pelo Brasil" escreveu o site.
Depois de reconhecida como escritora e especialista em culinária, Iracema escreveu sobre suas raízes nos livros Andanca (1996) e Rua da Quixabeira em que ela relata sobre sua infância em Riachão, apresenta personalidades a época, familiares e amigos que deixara aqui aos 17 anos quando partiu, inicialmente para a capital baiana. Em 1978 ela deixou Salvador para virar sul-mato-grossense de coração. Nunca mais foi embora. Criou filhos, fez dezenas de amigos e seguidores.
"Nos sentimos honrrados com a homenagem para Iracema, estamos à disposição do Instituto para o que precisar", disse agradecido e em nome da família Sampaio, João Alves (João de Bino) irmão mais novo de Iracema.
Iracema e irmãos ao lado da matriarca dona Verônica
Além de escritora e especialista em culinária, a jacuipense erradicada no Mato Groso do Sul também exerceu a funçaõ de editora da revista Executivo Plus e de outros periódicos sul-mato-grossenses.
Mãe de três filhos adotivos e casada com o ambientalista, Francisco Anselmo Gomes que em 2005, aos 65 anos, ateou fogo sobre o próprio corpo em protesto a um projeto de instalação de usinas no Mato Grosso do Sul, a escritora recebeu inúmeras homenagens pelo "ato heróico do marido", segundo ambientalistas do Brasil e do mundo.
Iracema morreu em 2011, aos 73 anos depois de ter lutado por dois anos contra um câncer no pulmão. Deixou 3 filhos e um legado cultural, não apenas para Riachão, mas, especialmente para o Mato Grosso do Sul e para o Brasil.
Mãe de três filhos adotivos e casada com o ambientalista, Francisco Anselmo Gomes que em 2005, aos 65 anos, ateou fogo sobre o próprio corpo em protesto a um projeto de instalação de usinas no Mato Grosso do Sul, a escritora recebeu inúmeras homenagens pelo "ato heróico do marido", segundo ambientalistas do Brasil e do mundo.
Iracema morreu em 2011, aos 73 anos depois de ter lutado por dois anos contra um câncer no pulmão. Deixou 3 filhos e um legado cultural, não apenas para Riachão, mas, especialmente para o Mato Grosso do Sul e para o Brasil.
Iracema em momento descontraído
Andanca/1996
O Imprensa Cheque agradece a João de Bino e familiares que, prontamente cederam as fotos de Iracema e família.
Imprensa Cheque- Da redação
Fotos: internet e cedidas por familiares
Riachão ganha neste sábado (26) Instituto Cultural Iracema Sampaio
Reviewed by Imprensa Cheque
on
outubro 24, 2019
Rating:
Iracema Sampaio, uma Sul-Mato-Grossense de coração e alma , uma dedicação em tudo que fazia..
ResponderExcluirParabéns aos idealizadores do Instituto...
Iracema Sampaio, uma mulher de muita garra, dedicação fantástica em tudo o que fazia, trabalhei alguns anos com ela, só recordações e muito orgulho em conhecê-la.
ResponderExcluirEstão de parabéns proporcionando este instituto..
Agradecemos os comentários. Iracema é tudo isso para o povo sul matogrossense,jacuipense e Brasileiro!
ResponderExcluirImprensa Cheque